Day-to-Day

[Roteiro I] Improviso.

April 7, 2011

Sempre, na segunda metade das aulas de roteiro, a gente faz um exercício prático. Aquela coisa da Notícia derivou de um desses, e na aula dessa semana, era um improviso a partir da idéia de PLOSAT. Personagem, Locação, Objeto, Situação, Ação, Tema. Cada um de nós escreveu cada um desses itens em pedacinhos de papel, nos dividimos em grupos de quatro ou cinco pessoas, e sorteamos três personagens, duas locações, dois objetos, uma situação, duas ações e um tema.

Estávamos reunidos a Bá, Carol, May e eu, e tiramos isso aqui embaixo, pra ter que juntar numa única história. Uma última curiosidade: quando vocês chegarem em Ações considerem que eu sorteei uma e May sorteou a outra, sendo que ela quer fazer Som e eu quero Foto, para a vida.

Personagens

– Carlos, 42 anos, homem baixo, gordo, careca. É tímido e atrapalhado. Solteiro e solitário. Faz compras de roupas femininas para fingir que é casado.

– Márcio tem 23 anos e está terminando a faculdade de Odontologia. É magro, tem pele clara e cabelos escuros. Tímido, quase nunca participa das aulas.

– Yuri, um adolescente de 18 anos, cabelos castanhos e estatura média (aprox. 1,70m). Tímido e incerto sobre seu futuro.

Locações

– Um hospital abandonado. Vazio, com algumas macas velhas, sujo, janelas quebradas, alguns mendigos as vezes passam por lá.

– Uma república de meninos universitários. Tem 5 quartos, é uma casa antiga que está sempre bagunçada e mal cheirosa.

Objetos

– Uma bóia em forma de rosca.

– Notebook com teclado e softwares coreanos.

Situação

– Uma missa católica.

Ações

– Ouvir rádio (somente).

– Tirar uma fotografia.

Tema

– Escravidão.

Argumento.
Estilo “Você Decide”

Os irmãos Yuri e Márcio moram em uma república de meninos universitários. Márcio sai com o irmão para apresentar a cidade para ele que acabou de entrar na universidade. Nesse passeio, encontram um hospital abandonado. Decidem explorá-lo, por serem bastante curiosos. Lá dentro, descobrem uma fábrica ilegal de mão de obra escrava coreana. Atônitos, fotografam a cena. Em um cômodo há uma espécie de escritório, onde há um notebook sobre a mesa. Fogem levando o equipamento.

Na República, pedem ajuda para um amigo oriental porque desconhecem o idioma do aparelho. O amigo revela que é um notebook coreano. Vasculhando os arquivos eles descobrem que o dono do notebook é Carlos, e que ele vai à missa todos os Domingos. Yuri e Márcio vêem a foto de Carlos no MSN instalado no computador e decidem ir atrás dele.

Carlos está na missa. Yuri e Márcio sentam-se ao fundo e observam. Seguem Carlos até sua casa. Carlos lia o rádio no volume máximo, pega sua bóia em formato de rosca e entra na piscina. Os irmãos conseguem entrar na cassa de Carlos, pegam um secador de cabelo no banheiro, ligam na tomada e ameaçam Carlos de matá-lo jogando o secador na piscina se ele não confessar.

E então, Yuri e Márcio devem fazer justiça com as próprias mãos e matar Carlos, o chefe da escravidão coreana, ou devem entregá-lo para as autoridades? O público decide!